Hoje,
no País, a gestão de UC é feita, em grande parte, por autarquias do governo. Em
economia, autarquia é a qualidade de ser autossuficiente. Tipicamente, o termo
é aplicado a estados-nação ou às suas políticas econômicas. A autarquia existe
se a entidade consegue sobreviver ou manter as suas atividades sem apoio
externo.
Sabemos
que alguns modelos de gestão estatais, como as autarquias, carregam consigo
limitações significativas de ordem gerencial, o que nos leva a refletir sobre
outros possíveis modelos que poderiam ser pensados para atender à demanda pela
conservação das áreas protegidas nacionais.
Neste
estudo, abordamos preliminarmente diferentes modelos de gestão estatais diretos
e indiretos, e também modelos de gestão não estatais, como parcerias com
estruturas do terceiro setor (Oscips, OS, ONGs e entidades privadas
colaborativas) e modelos de concessões prestacionais e não prestacionais.
A ideia
foi elaborar um material de fácil acesso para estudiosos, membros da sociedade
civil organizada e, principalmente, para agentes do governo, de forma a
provocar o início de um debate que acreditamos ser virtuoso para avançarmos na
conservação ambiental, considerando as inúmeras pressões que essas áreas vêm
sofrendo e tendem a sofrer cada vez mais, no futuro. ( Fonte: Semeia)
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